Uma grande aliada da Arquitetura e decoração é a iluminação. Um bom projeto luminotécnico é capaz de transformar um espaço!
Confira a seguir alguns dos diferentes tipos para valorizar o seu ambiente!
Obs.: Imagens de projetos do escritório Gabriela Pacheco Arquitetos Associados.
ILUMINAÇÃO DIFUSA
A iluminação difusa é o tipo mais comum de iluminação. Geralmente é feita através de um ponto central que distribui o fluxo luminoso de maneira igual e uniforme para o ambiente sem gerar fortes contrastes e sombras muito marcadas nos objetos. Isso porque a luz é filtrada por um anteparo da luminária, por exemplo um abajur com uma cúpula de tecido ou um plafon com um vidro leitoso.
Na imagem acima vemos um hall de entrada com esse tipo de iluminação, que se distribui uniformemente pelo ambiente através de um vidro leitoso.
Acima vemos um exemplo de pendente sobre uma mesa de jantar, que devido ao seu design esférico distribui a iluminação de forma difusa.
ILUMINAÇÃO INDIRETA
É quando alguma superfície é usada para rebater e refletir a luz; como o gesso (no caso das sancas) ou a própria luminária. É usada quando se pretende clarear um espaço sem necessariamente fazer um foco muito forte de luz. É uma iluminação suave, e deixa uma atmosfera mais relaxante e intimista.
Nos projetos acima vemos um corredor e um quarto iluminados dessa forma através de sancas no gesso.
ILUMINAÇÃO DIRETA
É quando a luz consegue chegar diretamente a determinada superfície. Trata-se de um ponto focal, ideal para ambientes de trabalho, como a bancada da cozinha ou a mesa de um escritório.
Na imagem á esquerda o pendente em cúpula faz esse papel, criando um foco sobre a mesa. Á direita vemos spots com o foco direcionado para o closet.
ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE
Ainda dentro da iluminação direta temos a de destaque, que tem como objetivo evidenciar e valorizar um determinado objeto ou revestimento. Podem ser feitas com arandelas nas paredes, fitas de led embutidas na marcenaria, entre outros.
Nesses casos vemos a luz direcionada de forma a valorizar a ressaltar a textura dos revestimentos.
Nessa academia a iluminação cria destaque para a marcenaria, tanto no painel quanto nos forros de madeira.
ILUMINAÇÃO DE ORIENTAÇÃO
É aquela instalada próxima de degraus, corredores ou ao longo de um percurso, auxiliando no deslocamento entre os ambientes. Pode estar presente em nichos de gesso, balizadores, embutidas nas paredes ou em pequenos postes de jardim.
ILUMINAÇÃO NATURAL
Por fim, não podemos nos esquecer de valorizar a iluminação natural, vinda do sol. É uma das melhores e mais eficientes formas de se clarear um espaço, traz vida ao ambiente e é extremamente benéfica para a saúde. Geralmente se dá por meio de grandes janelas ou portas de correr, e faz parte de um bom projeto arquitetônico planejado desde o início de acordo com a melhor insolação. Cortinas ou brises podem ser usadas para regular a intensidade da luz, conforme o uso desejado do espaço.
TEMPERATURA DE LÂMPADAS
As lâmpadas têm diferentes temperaturas:
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As brancas (frias) costumam ser indicadas para estações de trabalho, locais onde é necessária a concentração e a produtividade, como escolas, escritórios, hospitais, farmácias etc.
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As amareladas (quentes) são mais adequadas ao relaxamento e conforto, geralmente utilizadas em salas, quartos, restaurantes.
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E há ainda as de tom neutro, que ficam entre as quentes e as frias, sendo indicadas tanto para ambientes residenciais quanto comerciais. Reproduzem melhor as cores. É muito utilizado em paisagismo.
Uma boa dica para um projeto é sempre mesclar alguns dos tipos de iluminação, de forma a oferecer diferentes possibilidades de uso para o cliente. Por exemplo, um quarto pode adquirir uma atmosfera mais tranquila e relaxante apenas com as luzes indiretas acesas, porém luzes mais focais podem ser utilizadas para os momentos de leitura.
Consulte um profissional para aproveitar da melhor forma o seu espaço!